O Maior Golpe da História

Não é surpresa para ninguém que o socialismo tem como seu principal inimigo o capitalismo. O autor do pensamento social-comunista entendeu que a única maneira de derrubar o capitalismo era fazendo emergir de dentro dele o socialismo.

Karl Marx assumiu ser impossível solucionar os conflitos sociais denominados de “lutas de classes”. A única saída vista por ele era dominar os meios de produção tecnológicos produzidos no capitalismo e reverter esse poder para a ascenção da produção comunista.

Agora, e se os adeptos do fracassado sistema socialista tentassem a todo custo virar a mesa e acabar com o capitalismo em sua raiz? Como isso poderia ser feito?

Um dos pontos frágeis da globalização surgida no último século pós Segunda Guerra e Guerra Fria foi exatamente o estabelecimento das cadeias de produção além das fronteiras nacionais. As vantagens são muitas, mas principalmente o baixo custo envolvido em todo o processo.

É por isso, por exemplo, que grandes marcas como a Apple decidiram instalar suas linhas de produção no continente asiático. No entanto, o baixíssimo custo de produtos feitos por uma mão de obra análoga à escravidão acabou se mostrando também o calcanhar de Aquiles para o símbolo capitalista.

Ao valorizar o crescimento patrimonial gerado pelo capital acima de questões humanitárias, trabalhistas, juridicas e ambientais em outros países, o capitalismo teve aí seu ponto mais fraco sendo exposto.

A China, dominada pelo socialismo mais próximo do idealizado por Marx, com o poder capitalista nas mão do governo ditatorial operado pelo partido comunista chinês não poderia simplesmente atacar o capitalismo combatido pela ideologia marxista.

Sanções e acordos internacionais, além de interesses comuns, tornariam qualquer investida contra o velho sistema pós-feudalismo, um motivo para retirar o cordão umbilical do capital injetado diretamente nas entranhas de países socialistas.

Por outro lado, o social-comunismo passou a ter diante de si a oportunidade criada para finalmente fazer emergir a aspiração marxista de dentro do capitalismo e a partir dele.

Para entendermos didaticamente, imagine o capitalista entregando ao socialista os recursos, os meios e os utensílios para preprar um prato. O socialsita entra com o lugar e a mão de obra barata.

O capitalista lucra exorbitantemente, mas apenas com o seu objetivo último, que é patrimonial. O socialista também se enriquece, não tanto em termos de capital quanto o capitalista, mas passa a saber cada ingrediente, cada detalhe necessário para preparar o prato.

O socialista vez após vez produz e gera riqueza para o capitalista enquanto conhece mais e mais seu inimigo. Ele não poderia simplesmente deixar de produzir ou não entregar o produto. Se assim fizesse, haveria muitos outros que poderiam fazer.

Esse era o grande desafio socialista. Ele não se arriscaria a envenenar apenas um magnata bilionário explorador, pois este simplesmente continuaria em outro lugar com outro comando.

Era preciso “envenenar” toda a cadeia de produção capitalista no mundo todo sem que ninguém desconfiasse que o socialista havia feito isso. Só assim o socialismo teria condições de golpear a economia mundial capitalista.

Porém, isso afetaria as economias socialistas que se valem do capital para alimentar seu sonho comunista de vingança contra o “imperialismo patriarcal malvado dos patrões opressores”.

A solução, logo, só podia ser envenenar a economia capitalista e imediatamente passar a produzir o “antídoto” à medida que implantava a narrativa de que o veneno simplesmente surgiu no prato devido às condições ideais terem acontecido espontaneamente.

Um médico especialista do país socialista ousou contradizer a narrativa da contaminação ex-nihilo afirmando que o veneno saiu de um laboratório. Ao sugerir o que vem sendo dito desde Parmênides, ex nihilo nihil fit, nada surge do nada, o médico foi embrenhado no nada. Desapareceu.

O mundo todo, então, foi afetado pelo misterioso envenenamento econômico. A economia é feita por pessoas, e as pessoas foram envenenadas, logo a economia capitalista entrou em colapso.

A teoria malthusiana nunca foi problema para quem entende que o controle populacional é uma necessidade urgente. Complementa essa teoria aquela que vê na produção desenfreada de bens de consumo uma ameaça ao meio ambiente.

Em décadas passadas, o controle populacional na Europa e Ásia doutrinado através de vários meios, dentre eles o ideológico anticristão, causou problemas maiores do que o esperado. Abriu espaço, por exemplo, para a imigração islâmica em massa na França e Inglaterra. Não um problema em si, mas a violência contra os próprios anfitriãos disparou. Obviamente, as comunidades muçulmanas não são adeptas da diminuição da quantidade de filhos, enquanto os ocidentais se deixaram levar por essa doutrina.

Porém, a redução da pobreza, da fome e dos impactos ambientais têm se tornado cada vez mais tema frequente entre muitos países, dentre eles o Brasil. Mesmo não havendo uma fundamentação científica, apenas uma narrativa ambiental, enquanto os verdadeiros estragos continuam sendo feitos em larga escala sob a complacência dos ativistas e simpatizantea da ideologia, isso não importa. Ao menos não para os fanáticos ambientalistas politicos.

Vivemos no tempo chamado de “pós-verdade”, “pós-modernidade”, “pós-cientificismo”. Na opinião dos ideólogos que vêem no social-comunismo a proposta mais civilizada de governo mundial, todos esses períodos existiram em prol do capitalismo selvagem. Embora todos eles ainda hoje abusem do capitalismo e não possam apontar nem 1% de civilidade na implantação comunista/socialista, quer no velho continente, na Ásia ou na América do Sul.

Eles simplesmente ignoram os cerca de 500 milhões de seres humanos que foram exterminados para que os símbolos do punho fechado erguido, da foice, do martelo e da estrela vermelha sinalizassem a ascenção marxista ao trono do mundo. Para aqueles que pensam estar acima do bem e do mal, da ética e da moral, mortes de inocentes são apenas efeitos colaterais para um “bem maior”.

Então, não, eles não exitam em tornar a redução populacional uma meta até 2030. A pauta ambiental já teve diversos pseudônimos também. Ela tem dirigido agora as principais lideranças mundiais, especialmente por meio do poder judiciário nas democracias, rumo à agenda globalista.

A teoria dos três poderes sugerida por Montesquieu, presente em muitas constituições nos últimos séculos, tem encontrado no terceiro poder a porta de entrada para a implantação da ditadura proletária repaginada. Isso ocorre melhor em supostas democracias em que o poder executivo ainda possui grande relevância política para a população, como é o caso no Brasil, juntamente com o legislativo.

Dado seu papel menos protagonista aos olhos do povo, o poder judiciário, como disse Rui Barbosa, pode ser protagonista da pior espécie de ditadura, pois quando os direitos são arbitrariamente negados, não há a quem recorrer institucionalmente.

O terceiro poder não é eleito democraticamente de modo direto como se dá com parte do legislativo e o executivo. Teriam aí membros do judiciário um ressentimento? Não se sabe. Mas sabemos que quando a ditadura em países com aspirações social-comunistas não se dão pelo poder executivo, invadem pelo judiciário. Em ambos os casos, o legislativo ou é coibido e neutralizado sob ameaças, ou simplesmente dissolvido.

Daí para o controle total bastam dois simples passos: a manipulação do processo eleitoral, pois não podem correr o risco de permitir a eleição ou reeleição de um candidato oponente ao sistema, o que de fato aconteceu em quase todos os países em que a democracia fora assim corrompida; e, por fim, a cafetinagem da imprensa, jornalistas e artistas simpatizantes.

O restante, toda a massa, é suficiente que se use a forte mão do Estado para oprimi-la, cercear seus direitos, calar na força. Qualquer voz opositora é calada, desmentida, ameaçada, coagida, punida e elimimada, não importando se são mulheres, idosos ou crianças. Como referido por seus principais representantes no país, “a justiça é cega, mas não é tola”, “eleição não se vence, se toma”, “perdeu, mané, não amola”, “prisão não é colônia de férias”.

Esse é um breve panorama nacional, mas que teve seus pares, por exemplo, na maior democracia da Terra, os EUA. O caminho é sempre o mesmo, as nardativas, os abusos, as fraudes, a militância, o cerceamento, os banimentos são os mesmos.

É assim que funciona, ou pelo menos tentou se fazer funcionar o maior golpe da História. As pautas todas alinhadas, a moralidade e a ética cristã e grega superadas, o cientificismo rejeitado, e o capitalismo estrangulado.

A supressão da democracia por meio de eleições fraudulentas, como visto, é apenas o último posto da linha de produção comunista para a implantação da revolução socialista. É uma pequena peça, mas importante, já que é somente após ela que o produto pode ser dado como acabado e pronto para ser usufruido pelas elites do novo capitalismo surgido dessa hidra monstruosa.

Enquanto isso, o proletariado, como no capitalismo, continua sendo uma peça descartável sob a opressão de um novo patrão com os mesmos costumes megalomaníacos e abusivos. Só que piores: sem direitos, sem propriedade, sem voz, sem vez, sem liberdade. Só uma peça humana, sem rosto, sem vida. Tudo em prol de um bem maior sob o eco do questionamento: para quem é esse bem maior?

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